Era
uma vez, num país muito distante, uma rainha
muito bonita que vivia num grande castelo. Ela
gostava muito de coser a roupa do rei e, para
isso, costumava sentar-se à janela do seu
quarto. Dali, ela podia ver a neve que caia no
jardim...
Um
certo dia, a rainha não teve cuidado e picou-se
na agulha de coser a roupa. Três gotas de
sangue vermelho caíram na camisola que estava a
costurar.
E
foi, então, que ela pensou:
-
Gostaria tanto de ter uma menina com a pele
branca como a neve, com os lábios vermelhos
como o sangue e com uns lindos cabelos pretos!
E
não é que, passado alguns meses, a rainha deu
à luz uma linda menina? Branca de Neve foi o
nome escolhido para o tão desejado bebê..
Só que, de repente, a rainha ficou muito doente
e acabou por morrer. Entretanto, um ano se
passou e o rei voltou a casar...
Mas a nova rainha não era nada simpática. Pelo
contrário, era muito má para todas as pessoas
e era muito vaidosa. O que ela gostava era de
passar os dias a pentear-se, a experimentar
roupa e a pintar-se. E sabem o que é que ela
tinha?
Um espelho mágico...
Todos os dias a rainha má perguntava ao espelho:
- Espelho, espelho meu, há alguém mais bela do
que eu?
E o espelho dizia:
- Tu és a mais bela, minha rainha!
Os
anos passaram e Branca de Neve foi crescendo.
Aos sete anos de idade, ela era já uma linda
menina...
Um
dia, a rainha má foi, mais uma vez, perguntar
ao espelho se havia alguma mulher mais bonita do
que ela.
Para
seu grande espanto, o espelho respondeu-lhe que
sim:
- É a Branca de Neve!
A
rainha ficou muito zangada e, cheia de ciúmes,
mandou chamar o seu caçador e disse-lhe:
- Leva a Branca de Neve para a floresta e mata-a;
depois traz-me o seu coração como prova de que
fizeste tudo bem.
E
lá foi o caçador com a Branca de Neve para a
floresta... Só que ele era muito bom e, por
isso, avisou a menina de que era melhor ela
fugir porque a rainha queria fazer-lhe mal. E
assim foi: o caçador matou um javali para levar
o coração à rainha má e a Branca de Neve
fugiu de casa, muito triste e assustada.
A menina andou e andou pela floresta até que
encontrou uma cabana de madeira muito bonita...Branca
de Neve entrou e viu uma grande mesa com sete
cadeiras, sete pratos e sete colheres. Cheia de
fome, a menina não conseguiu resistir e comeu a
sopa que estava nos pratos. Depois, como estava
muito cansada, decidiu ir deitar-se numa das
sete camas que encontrou.
Já era de noite quando os donos da casa
chegaram – eram sete anões, muito simpáticos,
que trabalhavam nas minas da montanha. Quando
eles viram os pratos vazios, ficaram muito
espantados:
- Quem comeu a nossa sopa? Quem se sentou nas
nossas cadeiras?
Foi quando um dos anões olhou para a cama e
descobriu Branca de Neve a dormir. Mas nenhum a
quis acordar... No dia seguinte, a menina
decidiu contar a sua história aos sete anões.
Logo ficaram muito amigos e decidiram que a
Branca de Neve podia lá ficar a viver com eles.
Entretanto, o tempo foi passando...
Um
dia, a rainha má decide fazer a pergunta do
costume ao seu espelho mágico. E o que foi que
ele lhe respondeu?
- Há alguém mais belo do que tu, minha rainha.
É a Branca de Neve!
A rainha má ficou muito zangada e decidiu ir à
procura da menina. Para isso, vestiu-se de
velhinha e começou a bater à porta de todas as
casas. Certa vez, a rainha chegou a casa dos
sete anões...
Branca de Neve, muito curiosa, decidiu abrir a
porta – apesar dos anões a terem avisado para
não o fazer – e começou a falar com a simpática
senhora. Esta quis-lhe oferecer uma fita para
pôr ao pescoço. Muito contente, Branca de Neve
aceitou o presente. Só que a rainha apertou a
fita com tanta força que a menina acabou por
desmaiar...
- Agora sou eu outra vez a mulher mais bonita,
gritou a rainha. E, dito e feito, desatou a
fugir. Mas os sete anões chegaram a tempo de
salvar Branca de Neve... Só que a rainha má
descobriu, mais uma vez, que a menina não tinha
morrido e que estava bem junto dos sete anões.
Desta vez, a rainha vestiu-se de vendedora de
fruta e voltou à cabana na floresta. E, mais
uma vez, a Branca de Neve não resistiu aos
encantos da senhora...
- Queres uma linda maçã, minha menina?
Branca de Neve disse logo que sim e, mal mordeu
a maçã, caiu desmaiada no chão - a maçã da
rainha estava envenenada. E a rainha fugiu a rir...
Ao fim da tarde, os anões voltaram e
descobriram a menina no chão. Tentaram de tudo,
mas em vão – Branca de Neve estava morta!
Muito tristes e a chorar, os anões puseram-na
numa urna de vidro e levaram-na para a floresta.
Muitos animais, de quem Branca de Neve gostava
muito, vieram chorar perto dela...
Enquanto os anos passavam, a menina continuava
na urna e ia crescendo até se transformar numa
linda mulher! Um dia, um belo príncipe estava a
passar pela floresta e viu a Branca de Neve.
Muito impressionado pela sua beleza, o rapaz
queria levar a urna consigo...
- Não damos a urna a ninguém, disse um dos anões.
Mas como tiveram muita pena do príncipe, os anões
decidiram dar-lhe a urna. Este chamou logo os
seus criados para o ajudarem... Mas um deles,
sem querer, acabou por tropeçar numa pedra. E
foi quando o bocado de maçã que a Branca de
Neve tinha trincada caiu da sua boca... Para
espanto de todos, ela acordou:- Onde estou?
- A salvo! – respondeu o príncipe – Queres
casar comigo e ser a minha rainha?
Daí
até ao casamento foi tudo muito rápido...
Todos foram convidados e eles foram felizes para
sempre.......
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