Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os
proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana. A
tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece sem respostas. Vale a
pena ler e refletir até onde pode ir a liberdade de um adolescente.

 

Um dia quando meus filhos forem crescidos

 o suficiente para entender a
lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:

- Eu os amei o suficiente para ter 

perguntado aonde vão,

 com quem vão  e a
que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter 

ficado em silêncio e fazer com que
vocês soubessem que aquele novo

 amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer 

pagar as balas que tiraram do
supermercado ou revistas do jornaleiro, 

e os fazer dizer ao dono: "Nós
pegamos isto ontem e queríamos pagar".

Eu os amei o suficiente para ter ficado

 em pé junto de vocês, duas horas,
enquanto limpavam o seu quarto,

 tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver

 além do amor que eu sentia por
vocês, o desapontamento e também 

as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar

 assumir a responsabilidade das suas
ações, mesmo quando as penalidades

 eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente

 para dizer-lhes não, quando eu
sabia que vocês poderiam me

 odiar por isso (e em momentos até odiaram).

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci... Porque no final

 vocês venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos 

forem crescidos o suficiente para
entender a lógica que 

motiva os pais e as mães, 

quando eles lhes
perguntarem
se seus pais eram maus, meus filhos vão lhes dizer:

 "Sim, eles era maus. Os
mais maus do mundo...".

-   As outras crianças comiam doces

 no café e nós tínhamos que comer
cereais, ovos e torradas.

-   As outras crianças bebiam refrigerante 

e comiam batatas fritas e
sorvete
no almoço e nós tínhamos que comer arroz,

 feijão, carne, legumes e frutas.

- E eles nos obrigavam a jantar à mesa,

 bem diferente dos outros pais que
deixavam seus filhos comerem vendo televisão.

- Eles insistiam em saber onde estávamos 

a toda hora (tocavam nosso celular
de madrugada e "fuçavam" nos nossos e-mails). Era quase uma prisão.

Eles tinham que saber quem eram 

nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.

Insistiam que lhes dissemos com quem íamos sair,

 mesmo que demorássemos
apenas uma hora ou menos.

 Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles
"violavam as leis do trabalho infantil".

Nós tínhamos que tirar a louça da mesa,

 arrumar nossas bagunças, esvaziar o
lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruéis.

Eu acho que eles nem dormiam à noite, 

pensando em coisas para nos mandar fazer.

 Eles insistiam sempre conosco para

 que lhes disséssemos sempre a verdade e
apenas a verdade. E quando éramos adolescentes,

 eles conseguiam até  ler os
nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata. 

Eles não deixavam os nossos amigos tocarem a
buzina para que saíssemos,

 tinham que subir, bater à porta, para eles os conhecerem.

 Enquanto todos podiam voltar tarde à noite,

 com 12 anos, tivemos que
esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, 

e aqueles chatos
levantavam para saber se a festa foi boa

 (só para ver como estávamos ao
voltar). Por causa deles, 

nós perdemos imensas experiências na adolescência:

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, 

em roubo, em atos de vandalismo,
em violação de propriedade, 

nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO POR
CAUSA DELES.

Agora que já somos adultos, honestos e educados,

 estamos a fazer o nosso
melhor para sermos "PAIS MAUS", como nossos pais foram.

EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE:

 NÃO HÁ SUFICIENTES 
PAIS MAUS

Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra

 

 

Enviado por Roberta Bigucci, minha filha que também

 enviou a seguinte mensagem:

-Obrigada papai e mamãe por vocês terem sido

" Pais Maus" para nós quatro,tenham  certeza que nós

iremos seguir seu exemplo com nossos filhos.


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